You should be careful what you wish for.
'Cause everyone of us has the devil inside
31.7.10
29.7.10
Penúltimo diálogo.
”[…] - Eu te avisei.
- Hm -
- Luana! Eu… Credo, hein?
- O que foi? - perguntei dando ênfase ao ar de ingênua.
- Você é burra… - ele disse e olhou para trás.
Estacionou colado no portão da minha casa.
- Não vou voltar.
- Eu sei… Você é burra.
Respirei fundo, mas não pensei na resposta:
- Burro é você… Que me ama!
- Deixa eu dormir na sua cama Lú?
...
- Hoje não dá.
- E pra sempre,dá?"
- Hm -
- Luana! Eu… Credo, hein?
- O que foi? - perguntei dando ênfase ao ar de ingênua.
- Você é burra… - ele disse e olhou para trás.
Estacionou colado no portão da minha casa.
- Não vou voltar.
- Eu sei… Você é burra.
Respirei fundo, mas não pensei na resposta:
- Burro é você… Que me ama!
- Deixa eu dormir na sua cama Lú?
...
- Hoje não dá.
- E pra sempre,dá?"
28.7.10
Cegueira sobre o ensaio.
Pobre moço, não viu a moça.
Não o culpo, a menina tem mesmo esse dom de não se fazer visível, de não ser notada.
O olhar restrito não a deixa mostrar-se, nem ver-se.
Coleciona sensações e,não podendo vivê-las, as guarda em cantos de papel e espaços descoloridos. Dentro de si fica,calada. E não há santo que possa tirá-la de lá. Há um moço, mas ele não consegue vê-la.
Tristes são os olhos desse moço, incapazes de enxergar um palmo à frente dos nomes e números.
Tristes são os sentimentos dessa moça que, apesar da voz forte e sincera, perto dos olhos dele, permanecem mudos e calidamente amedrontados.
Não o culpo, a menina tem mesmo esse dom de não se fazer visível, de não ser notada.
O olhar restrito não a deixa mostrar-se, nem ver-se.
Coleciona sensações e,não podendo vivê-las, as guarda em cantos de papel e espaços descoloridos. Dentro de si fica,calada. E não há santo que possa tirá-la de lá. Há um moço, mas ele não consegue vê-la.
Tristes são os olhos desse moço, incapazes de enxergar um palmo à frente dos nomes e números.
Tristes são os sentimentos dessa moça que, apesar da voz forte e sincera, perto dos olhos dele, permanecem mudos e calidamente amedrontados.
- Cleice Souza
24.7.10
23.7.10
Ao Simulacro da Imagerie
"Não, ela não era tola.
Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos, ela QUERIA acreditar.
Até a noite súbita em que não conseguiu mais."
[Caio F.]
Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos, ela QUERIA acreditar.
Até a noite súbita em que não conseguiu mais."
[Caio F.]
22.7.10
13.7.10
(...)
"Mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir.
Voltar, depois, quase impossível."
[Caio F.]
Voltar, depois, quase impossível."
[Caio F.]
9.7.10
No tempo
Ah menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria. Tiamelinha quando foi pra clínica só dizia isso: roubaram a minha alegria, é tudo uma farsa, aquele olho desmaiado, é tudo uma farsa, roubaram a minha alegria. A primavera, o vento, esperei tanto por essa margarida, e veja só. Atrofiada. Aleijada. As pedras frias do chão da cozinha , rolar nua neste chão, qualquer dia faço uma loucura, faz nada, você está nessa marcação faz mais de dez anos. Mais de dez anos.
Ehh....A gente se entrega nas menores coisas.
[Caio F.]
Ehh....A gente se entrega nas menores coisas.
[Caio F.]
2.7.10
Aviso
Por qualquer lugar do caminho o papel caiu da minha mão. Está por entre quaisquer pedras. O vento pode até tê-lo levado. Se o vires por aí, perdoa a bagunça das letras e dos sentimentos, era assim que estavam dentro de mim. Mas tenha um pouquinho de cuidado por onde pisas, peço. Podes estar desatento para o que era muito importante para outrem. Aviso-te, por uma estrada qualquer podes tropeçar, assim como o fiz, no que senti.
‘Não esqueça que estaremos sempre juntos’,
era qualquer coisa assim.
‘Não esqueça que estaremos sempre juntos’,
era qualquer coisa assim.
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